Famílias mesquianas compartilham histórias emocionantes sobre como o esporte se tornou o elo que une gerações dentro do Clube
No Mesc, o esporte vai muito além das quadras, piscinas e tatames. Ele pulsa como uma força de união, atravessando gerações e transformando o Clube em um verdadeiro ponto de encontro entre pais, filhos e netos. É o que mostram as histórias de famílias que cresceram e continuam crescendo juntas nesse espaço que, há décadas, se dedica a oferecer muito mais do que lazer: o Mesc é, para muitos, sinônimo de lar.
O legado esportivo da família Rego
Para Hélia Paiva de Oliveira Rego — a Lili, como é carinhosamente conhecida —, o Mesc é quase uma extensão da própria casa. Desde 1990, quando aceitou o convite de uma amiga para jogar vôlei no Clube, o espaço passou a fazer parte da rotina e da história de toda a família. “Logo levei meu marido, o Solemar, que reencontrou amigos do futebol e nunca mais quis sair. Depois vieram minhas irmãs, minha filha Thais e, mais tarde, meus netos. O Mesc se tornou o centro do nosso lazer e convivência”, conta.
O vínculo esportivo se espalhou pelos descendentes. A filha Thais cresceu entre as quadras e piscinas, foi federada no handebol e hoje é presença constante nas aulas de beach tennis e na academia 360°. Os netos seguiram o mesmo caminho: Muryllo e Myrella começaram no Nave, iniciativa que marcou a infância com aprendizado, amizades e espírito de equipe. Hoje, Muryllo joga futebol nos torneios internos e o pequeno Breno, de 4 anos, também integra o Nave, dando continuidade a essa trajetória familiar.
“É uma sensação muito gratificante ver cada um seguindo no esporte que ama, dentro do mesmo espaço”, diz Lili. “O esporte nos ensina valores como disciplina, respeito e cooperação, mas, acima de tudo, ele fortalece nossos laços. No Mesc, a gente torce, aprende, celebra e cresce junto.”
Judô: um tatame de memórias e afeto
Para o associado Sérgio A. Storti, o judô foi o ponto de partida para uma jornada de amor, disciplina e cumplicidade com os filhos. Em 2013, quando o mais velho, Gustavo, tinha sete anos, Sérgio decidiu matriculá-lo no judô. “Ele tinha muita energia, e eu queria canalizar isso de forma positiva. Fiquei três anos acompanhando os treinos da arquibancada até decidir voltar ao tatame, relembrando o esporte que pratiquei na infância.”
A experiência de compartilhar o judô com os filhos — primeiro com Gustavo, depois com o caçula Antônio — trouxe momentos inesquecíveis. “Lembro das manhãs de sábado em competições, da ansiedade antes das lutas e das comemorações depois. Cada momento reforçava nossa união. Dentro e fora do tatame, aprendemos a lidar com vitórias e derrotas juntos.”
Para ele, o esporte foi essencial para o relacionamento familiar. “Treinar com meus filhos é nostálgico. Cada queda, cada ensinamento me remete à minha própria infância. O judô nos uniu e nos fez crescer como pessoas.”
Três gerações unidas pelo beach tennis
Se há uma palavra que define a trajetória da família de Sara Tsuchiya é pertencimento. Associada há mais de 40 anos, ela carrega o Mesc na história da vida: fez catecismo e primeira comunhão no Clube, e hoje compartilha as quadras de beach tennis com a filha Sayuri e a mãe, Dona Vera.
“É uma experiência única! Dividir a quadra com minha filha é diversão, aprendizado e emoção. Rimos, vibramos e, acima de tudo, nos apoiamos. O beach tennis virou o nosso esporte do momento, mas o Mesc sempre foi parte da nossa rotina. É praticamente a nossa segunda casa”, conta.
Para Sayuri, crescer dentro do Clube foi uma bênção. “Fiz natação, ginástica, vôlei… e agora treino com minha mãe na academia e no beach tennis. Cada ponto que a gente disputa representa um pedaço da nossa história.”
O trio acredita que o esporte reflete diretamente na convivência familiar. “Aprendemos sobre respeito, paciência e alegria em compartilhar. O Mesc é um lugar que forma pessoas e une gerações. Aqui nascem amizades, hábitos saudáveis e memórias afetivas. É um espaço de convivência e amor”, completa Sara.
No Mesc, cada família tem uma história. Algumas se encontram nas quadras, outras nas piscinas, nos gramados ou na academia. Mas todas compartilham um mesmo sentimento: o de fazer parte de uma comunidade que acredita que o esporte é mais do que movimento — é convivência, é cuidado, é amor.
